quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
sábado, 21 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
O Tempo
A obrigatoriedade de dominar o tempo
Ter a possibilidade de ser dono do seu próprio tempo é não só uma questão de sanidade mental mas principalmente uma questão de Liberdade .
Desde a invenção do mecanismo para cronometrar o intervalo entre momentos, que o tempo passou a ser mais um instrumento limitador da liberdade individual e também limitador da capacidade de pensar livremente as questões filosóficas,religiosas e artísticas.A atividade do homem primitivo era regulada pelo dia e pela noite,tudo era perfeito,tudo tinha o seu tempo e seu lugar se conheciam os limites o mundo era finito e assim foi por séculos,o tempo era qualitativo não quantitativo,não havia necessidade de pressa tudo parecia estar pré definido a harmonia era total o tempo era de felicidade e a contemplação era possível.
Com o advento da industrialização e o aparecimento da energia eléctrica o dia não mais tinha metade claro metade escuro,era possível trabalhar á noite e aí o tempo passou a ser quantitativo.
Com o aparecimento do capitalismo tudo é subvertido.A capacidade de produzir em massa e a evolução tecnológica demonstram que afinal aquilo que se entendia como vida não tinha mais os limites que até então se julgavam,o infinito passou a ser a não fronteira.
O tempo passou a ter outro significado ele era mais um não tempo pois era necessário trabalhar para produzir para poder consumir e para poder consumir era preciso trabalhar.
O trabalho sem sentido passou a alienar.
O ser humano depois da saída do útero materno vive até ao final da sua vida numa extrema insatisfação procurando aquela harmonia e calma uterina,e mais uma vez o capitalismo e a sociedade de consumo por ele criada se aproveita dessa fraqueza para evitar que o Homem contemporâneo não tenha necessidade nem tempo para pensar,tudo lhe é oferecido,todos os desejos são satisfeitos,é só comprar e para isso é necessário trabalhar e então falta tempo.Falta tempo para refletir,para pensar as questões mais subjectivas da existência Humana.O pensamento passa a ser eminentemente pragmático porque o capitalismo e a ciência, como factores determinantes do comportamento das sociedade modernas também o são.Acho necessário e urgente que a política encontre a sua natural independência perante a economia ou jamais sairemos deste universo alienado em que nos encontramos,
Ter a possibilidade de ser dono do seu próprio tempo é não só uma questão de sanidade mental mas principalmente uma questão de Liberdade .
Desde a invenção do mecanismo para cronometrar o intervalo entre momentos, que o tempo passou a ser mais um instrumento limitador da liberdade individual e também limitador da capacidade de pensar livremente as questões filosóficas,religiosas e artísticas.A atividade do homem primitivo era regulada pelo dia e pela noite,tudo era perfeito,tudo tinha o seu tempo e seu lugar se conheciam os limites o mundo era finito e assim foi por séculos,o tempo era qualitativo não quantitativo,não havia necessidade de pressa tudo parecia estar pré definido a harmonia era total o tempo era de felicidade e a contemplação era possível.
Com o advento da industrialização e o aparecimento da energia eléctrica o dia não mais tinha metade claro metade escuro,era possível trabalhar á noite e aí o tempo passou a ser quantitativo.
Com o aparecimento do capitalismo tudo é subvertido.A capacidade de produzir em massa e a evolução tecnológica demonstram que afinal aquilo que se entendia como vida não tinha mais os limites que até então se julgavam,o infinito passou a ser a não fronteira.
O tempo passou a ter outro significado ele era mais um não tempo pois era necessário trabalhar para produzir para poder consumir e para poder consumir era preciso trabalhar.
O trabalho sem sentido passou a alienar.
O ser humano depois da saída do útero materno vive até ao final da sua vida numa extrema insatisfação procurando aquela harmonia e calma uterina,e mais uma vez o capitalismo e a sociedade de consumo por ele criada se aproveita dessa fraqueza para evitar que o Homem contemporâneo não tenha necessidade nem tempo para pensar,tudo lhe é oferecido,todos os desejos são satisfeitos,é só comprar e para isso é necessário trabalhar e então falta tempo.Falta tempo para refletir,para pensar as questões mais subjectivas da existência Humana.O pensamento passa a ser eminentemente pragmático porque o capitalismo e a ciência, como factores determinantes do comportamento das sociedade modernas também o são.Acho necessário e urgente que a política encontre a sua natural independência perante a economia ou jamais sairemos deste universo alienado em que nos encontramos,
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Ana Esteves: faz cerâmica, pinta e borda!!!....
quarta-feira, 7 de abril de 2010
UM JEITO DE PENSAR... MARIO TOLDA
Normalmente temos medo de saber quem verdadeiramente somos, de nos encontrarmos, do essencial. É um passo arriscado, necessita coragem, pode ser uma viagem para um buraco negro, onde talvez V. se encontre ou talvez não. A experiência em face à beleza é um pouco isso também, não há discurso racional que a explique. É uma comunhão com a totalidade do ser. O amor pelo outro é qualquer coisa que nos completa e essa vivência também é um momento de encontro com nós mesmos, de plenitude, de pacificação e ao mesmo tempo nos leva a ultrapassar a idéia da não finitude, não ficamos mais reduzidos a nós mesmos. Temos de preparar a não Liberdade a não autonomia e a não capacidade de decidir. Para o conseguir o Ser precisa de se pensar, de se procurar para saber quem é e aí sabendo quem É construir a sua identidade.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
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