quarta-feira, 7 de abril de 2010

UM JEITO DE PENSAR... MARIO TOLDA

Normalmente temos medo de saber quem verdadeiramente somos, de nos encontrarmos, do essencial. É um passo arriscado, necessita coragem, pode ser uma viagem para um buraco negro, onde talvez V. se encontre ou talvez não. A experiência em face à beleza é um pouco isso também, não há discurso racional que a explique. É uma comunhão com a totalidade do ser. O amor pelo outro é qualquer coisa que nos completa e essa vivência também é um momento de encontro com nós mesmos, de plenitude, de pacificação e ao mesmo tempo nos leva a ultrapassar a idéia da não finitude, não ficamos mais reduzidos a nós mesmos. Temos de preparar a não Liberdade a não autonomia e a não capacidade de decidir. Para o conseguir o Ser precisa de se pensar, de se procurar para saber quem é e aí sabendo quem É construir a sua identidade.

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